Mário Magalhães
1 abril, 2019
Capas de jornais e revistas: Em 1964, a imprensa disse sim ao golpe
A Noite (Rio), 1º de abril de 1964: “Povo e governo superam a sublevação”. Contrário ao golpe, jornal aposta no triunfo de Jango.
Correio da Manhã (Rio), 1º de abril de 1964: “(?) Estados já em rebelião contra JG”. Editorial clama pela deposição de João Goulart: “Fora!”.
Diário Carioca, 1º de abril de 1964: “Guarnições do 1º Exército marcham para sufocar rebelião em Minas Gerais”. O jornal defendeu a Constituição.
Diário da Noite (São Paulo), 2 de abril de 1964: “Ranieri Mazzilli é o presidente”. O jornal dos Diários Associados trata a nova ordem como “legalidade”.
Diário da Região (São José do Rio Preto, SP), 2 de abril de 1964: “Exército domina a situação e conclama o povo brasileiro a manter-se em calma”. Depois do golpe com armas, o apelo por calma.
Diário de Notícias (Rio), 2 de abril de 1964: “Marinha caça Goulart”. “Ibrahim Sued informa: É o fim do comunismo no Brasil.”
Diário de Pernambuco, 2 de abril de 1964: “Jango sai de Brasília rumo a Porto Alegre ou exterior: posse de Mazzilli”. Governador constitucional Miguel Arraes, vestido de branco no Fusca, é preso e cassado.
Diário de Piracicaba (SP), 2 de abril de 1964: “Cessadas as operações militares: A calma volta a reinar no país”. No dia seguinte: “Relação de deputados que poderão ser enquadrados: Comunistas ou ligações com o comunismo”.
Diário do Paraná, 2 de abril de 1964: “Auro Andrade anuncia posse de Mazzilli com situação normalizada”.
No alto: “Povo festejou na Guanabara vitória das forças democráticas”.
Fatos & Fotos, abril de 1964 (data não identificada): “A grande rebelião”. Uma revista em júbilo.
Folha de S.Paulo, 2 de abril de 1964: “Congresso declara Presidência vaga: Mazzilli assume”. “Papel picado comemorou a ‘renúncia’ de João Goulart.”
Jornal do Brasil (Rio), 1º de abril de 1964: “S. Paulo adere a Minas e anuncia marcha ao Rio contra Goulart”. “‘Gorilas’ [pró-Jango] invadem o JB.”
O Cruzeiro, 10 de abril de 1964: “Edição histórica da Revolução”. Revista celebra um herói da “revolução”, o governador de Minas, Magalhães Pinto, um dos artífices do golpe.
O Dia, 3 de abril de 1964: “Fabulosa demonstração de repulsa ao comunismo”. Jango chegou ao Rio Grande do Sul no dia 2. De lá, iria para o Uruguai. O Dia: “Jango asilado no Paraguai!”.
O Estado de S.Paulo, 2 de abril de 1964: “Vitorioso o movimento democrático”. É a contracapa, porque a primeira página, era o padrão, só tinha notícias do exterior.
O Globo (Rio), 2 de abril de 1964: “Empossado Mazzilli na Presidência”. Título do editorial: “Ressurge a democracia!”
O Povo (Fortaleza), sem data: “2º e 4º Exércitos apoiam movimento mineiro”. Quartel-general do 4º Exército, no Recife, comandava a Força no Nordeste.
Tribuna do Paraná, 2 de abril de 1964: “Rebelião em Minas”. “General Mourão Filho abre a revolta: ‘Jango tem planos ditatoriais’.”
Capas de jornais e revistas: Em 1964, a imprensa disse sim ao golpe
A Noite (Rio), 1º de abril de 1964: “Povo e governo superam a sublevação”. Contrário ao golpe, jornal aposta no triunfo de Jango.
Correio da Manhã (Rio), 1º de abril de 1964: “(?) Estados já em rebelião contra JG”. Editorial clama pela deposição de João Goulart: “Fora!”.
Diário Carioca, 1º de abril de 1964: “Guarnições do 1º Exército marcham para sufocar rebelião em Minas Gerais”. O jornal defendeu a Constituição.
Diário da Noite (São Paulo), 2 de abril de 1964: “Ranieri Mazzilli é o presidente”. O jornal dos Diários Associados trata a nova ordem como “legalidade”.
Diário da Região (São José do Rio Preto, SP), 2 de abril de 1964: “Exército domina a situação e conclama o povo brasileiro a manter-se em calma”. Depois do golpe com armas, o apelo por calma.
Diário de Notícias (Rio), 2 de abril de 1964: “Marinha caça Goulart”. “Ibrahim Sued informa: É o fim do comunismo no Brasil.”
Diário de Pernambuco, 2 de abril de 1964: “Jango sai de Brasília rumo a Porto Alegre ou exterior: posse de Mazzilli”. Governador constitucional Miguel Arraes, vestido de branco no Fusca, é preso e cassado.
Diário de Piracicaba (SP), 2 de abril de 1964: “Cessadas as operações militares: A calma volta a reinar no país”. No dia seguinte: “Relação de deputados que poderão ser enquadrados: Comunistas ou ligações com o comunismo”.
Diário do Paraná, 2 de abril de 1964: “Auro Andrade anuncia posse de Mazzilli com situação normalizada”.
No alto: “Povo festejou na Guanabara vitória das forças democráticas”.
Fatos & Fotos, abril de 1964 (data não identificada): “A grande rebelião”. Uma revista em júbilo.
Folha de S.Paulo, 2 de abril de 1964: “Congresso declara Presidência vaga: Mazzilli assume”. “Papel picado comemorou a ‘renúncia’ de João Goulart.”
Jornal do Brasil (Rio), 1º de abril de 1964: “S. Paulo adere a Minas e anuncia marcha ao Rio contra Goulart”. “‘Gorilas’ [pró-Jango] invadem o JB.”
O Cruzeiro, 10 de abril de 1964: “Edição histórica da Revolução”. Revista celebra um herói da “revolução”, o governador de Minas, Magalhães Pinto, um dos artífices do golpe.
O Dia, 3 de abril de 1964: “Fabulosa demonstração de repulsa ao comunismo”. Jango chegou ao Rio Grande do Sul no dia 2. De lá, iria para o Uruguai. O Dia: “Jango asilado no Paraguai!”.
O Estado de S.Paulo, 2 de abril de 1964: “Vitorioso o movimento democrático”. É a contracapa, porque a primeira página, era o padrão, só tinha notícias do exterior.
O Globo (Rio), 2 de abril de 1964: “Empossado Mazzilli na Presidência”. Título do editorial: “Ressurge a democracia!”
O Povo (Fortaleza), sem data: “2º e 4º Exércitos apoiam movimento mineiro”. Quartel-general do 4º Exército, no Recife, comandava a Força no Nordeste.
Tribuna do Paraná, 2 de abril de 1964: “Rebelião em Minas”. “General Mourão Filho abre a revolta: ‘Jango tem planos ditatoriais’.”